Seguindo a linha "sou mulézinha e admito":
Porque nós mulheres sempre ficamos neuróticas quando a questão é "sou suficientemente amada?". Sei lá, a gente é meio paranóica. Qualquer reação duvidosa do cara a gente já interpreta como "alguma coisa em mim ele deixou de gostar".
A gente se sente gorda, descabelada, chata, mal-compreendida. Aquela sensação de ficar cutucando o sujeito, como se batêssemos o indicador no ombro dele sem parar "ei, ei, ei, ei, está tudo bem né?".
Quando a gente diz "ai estou gorda" é porque queremos ouvir "não amor, você está ótima". É uma loucurinha, mas parece necessário. É charminho, beicinho, coisinha de mulher.
Queremos ter certeza. E nunca estamos satisfeitas.Obviamente algumas têm um grau de auto-afirmação meio distorcido. Ficam doidas de pedra. Essas, meu amigo, não tem jeito: Não importa o que você faça ou responda, ela nunca estará satisfeita. Aí depende de quanto isso é válido para você.
Juro que existiu uma época que eu achava que isso era só comigo. Aí de repente comecei a ver um monte de menina fazendo as mesmas coisas, pensando as mesmas coisas. Tem umas que disfarçam bem. Mas a paranóia está lá.
Não sei se isso se dá porque somos eternas inseguras, mesmo quando lemos a Marie Claire e suas matérias über-girl-power. Somos inseguras mesmo sem pensar.
Uma mulher segura demais, será que se segura mesmo?
* o quadro que ilustra este post é do Munch. Chama-se "Cinzas".
Que dificil és ser yo!
domingo, 6 de março de 2011
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Hoy
Sem paciência.
Sem novidades.
Sem tempo.
Sem dinheiro.
Sem sono.
Sem inspiração.
Sem vergonha.
Sem você.
[Eu sei. Poderia ser pior]
“And I'd give up forever to touch you
Cause I know that you feel me somehow
You're the closest to heaven that I'll ever be
And I don't want to go home right now”
(Iris – Goo Goo Dolls)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
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